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Actual Presidente da Republica de Portugal era da PIDE
O actual Presidente da Republica de Portugal era da PIDE.
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O que foi a PIDE?
A Polícia Internacional e de Defesa do Estado, PIDE, foi o órgão policial de Portugal que trabalhou em conjunto com a Legião Portuguesa (LP), a partir de sua constituição por Decreto-Lei de 22 de outubro de 1945, até sua extinção e substituição pela Direção-Geral de Segurança, em 1969.
A PIDE forma parte de uma série de organismos da força pública criadas em sequência desde a origem da república em Portugal, sendo resultado das múltiplas reestruturações da corporação policial por extinção, fusão ou criação das polícias antecessoras ou sucessoras.
No que cabe à Legião Portuguesa, manteve sua posição, organização e atividades de defesa civil e segurança interna, do momento de sua constituição pelo Decreto-Lei de 30 de setembro de 1936, até o fim da ditadura, no ano de 1974.
Estabelecida em plena época do Estado Novo, a principal função da PIDE era a anulação de qualquer tipo de ação que fosse considerada como opositora da ditadura, utilizando até meios violentos como a tortura para repelir os possíveis ataques em contra da política imperante.
Pelo anterior também era conhecida como a Polícia Política.
Criada pelo Decreto-Lei de 29 de agosto de 1933, a Polícia de Vigilância e Defesa do Estado origina-se pela sua vez da unificação de suas antecessoras, a Polícia Internacional Portuguesa e a Polícia de Defesa Política e Social. A PVDE fusiona as funções de cada uma delas e as incorpora em um único organismo policial. Assim, foi a encarregada de corroborar o trânsito e permanência de estrangeiros dentro do território nacional, mas também velava pela luta contra a criminalidade geral exercida contra o Estado. A partir do ano 1945, a PVDE sofre uma reorganização de suas funções e passa a ser denominada PIDE.
A Antecessora da PIDE, PVDE
A reestruturação da PVDE implica a ampliação das antigas atribuições: na secção internacional compete a este organismo realizar os serviços de emissão de passaportes e a vigilância e segurança das fronteiras, além dos serviços para estrangeiros no país. Já a secção de defesa do Estado mantinha a função de prevenção e repressão dos crimes contra o Estado, sendo um órgão dependente do Governo de Portugal sob o mando do Ministério do Interior, para passar a estar subordinado posteriormente também ao Ministério do Ultramar, em agosto de 1954, estabelecendo-o como o único policial com competência para a colaboração e troca de informações com outros organismos similares de outros países.
A PIDE executava suas funções em todo o território nacional e era tomada como uma das corporações mais eficientes do Estado. Para isto, fundamentava suas atividades em métodos alemães utilizados pela Gestapo, chegando a ser temida pelo uso da tortura e outras técnicas repressivas de controle e submissão, sendo apontada como responsável por várias ações violentas e crimes contra as manifestações de opinião contrária ao Estado português, forçando a exercer a oposição na clandestinidade a organizações como o Movimento de Unidade Nacional Anti-Fascista (MONIF).
A Sucessora da PIDE, A Direção-Geral de Segurança
A PIDE é substituída com a criação da Direção-Geral de Segurança (DGS), pelo Decreto-Lei assinado em 24 de novembro de 1969, sob o governo de Marcello Caetano, sucessor de António de Oliveira Salazar, principal fundador do regime autoritário conhecido como o Estado Novo, período que durou desde o ano 1933 até 1974.
Em rasgos gerais, conservava as mesmas funções da PIDE, mas dava maior ênfase às atividades que faziam parte das atribuições da polícia política, quer dizer, o controle e supressão das manifestações de qualquer tipo de oposição ao governo. Como consequência direta da queda da ditadura, esta instituição foi extinta no ano de 1974 no território português e um ano depois, no ultramar.
Créditos: https://www.historiadeportugal.info/pide/#sthash.Y6hgXPZZ.dpuf